Lideranças comunitárias e pesquisadores de coletivos de favelas e periferias: mudanças entre as edições
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<big>Maria Ribeiro é uma mulher branca, de 22 anos, nascida no Ceará e moradora da favela Nova Holanda, localizada no Complexo da Maré. Tecnóloga em produção de eventos pela FAETEC Adolpho Bloch, produtora cultural pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, Maria trabalha com comunicação desde 2016, e atualmente é social mídia e mobilizadora territorial do CocôZap, projeto sobre saneamento básico do data_labe. Além disso, ela também é co-fundadora da coalizão O Clima é de Mudança e mapeadora popular do Mapa das Periferias.</big> | <big>Maria Ribeiro é uma mulher branca, de 22 anos, nascida no Ceará e moradora da favela Nova Holanda, localizada no Complexo da Maré. Tecnóloga em produção de eventos pela FAETEC Adolpho Bloch, produtora cultural pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, Maria trabalha com comunicação desde 2016, e atualmente é social mídia e mobilizadora territorial do CocôZap, projeto sobre saneamento básico do data_labe. Além disso, ela também é co-fundadora da coalizão O Clima é de Mudança e mapeadora popular do Mapa das Periferias.</big> | ||
Edição das 09h50min de 21 de julho de 2024
Este verbete pretende apresentar brevemente o perfil de algumas lideranças comunitárias e/ou pesquisadores que participam e atuam em coletivos e organizações das favelas e periferias do Rio de Janeiro. Os dados apresentados aqui são fruto de uma coleta oriunda dos participantes do "Ciclo de debates sobre produção de conhecimentos e memórias em favelas e periferias" que ocorreu em 2023, organizado pelo Dicionário de Favelas Marielle Franco, grupo BONDE, grupo Cidades, grupo CASA, IDMJRacial, Raízes em Movimento e Radar Saúde Favela.
Autoria: BONDE - Coletivo de pesquisa sobre violências, sociabilidades e mobilidades urbanas e Dicionário de Favelas Marielle Franco
Giselle Florentino (Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial - IDMJR)
Giselle Florentino é uma mulher negra de 32 anos e moradora de Nova Iguaçu. Economista, atualmente é mestranda em Sociologia no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e Coordenadora Executiva da IDMJR, onde atua principalmente com a temática de desaparecimentos forçados e violência de Estado.
Fransérgio Goulart (Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial - IDMJR)
Fransérgio Goulart é um homem branco de 52 anos e historiador formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Também é Coordenador Executivo da IDMJR, e atua com a temática de desaparecimentos forçados e violência de Estado.Fransérgio Goulart é um homem branco de 52 anos e historiador formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Também é Coordenador Executivo da IDMJR, e atua com a temática de desaparecimentos forçados e violência de Estado.
Marcela Toledo (LabJaca)
Marcela Toledo é uma mulher negra, Assistente Social formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), graduanda em Ciências Sociais pela mesma universidade. É mestre em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) pela UERJ e pós-graduada em Sociologia Urbana também pela UERJ. Atualmente ela é analista de pesquisa júnior do LabJaca e seus principais temas de estudo são e violência, raça e segurança pública. Marcela também representa o LabJaca no Fórum Popular de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Alan Brum (CEPEDOCA e Raízes em Movimento)
Alan Brum é um homem branco de 55 anos e morador do Complexo do Alemão. É Sociólogo e doutorando em Planejamento Urbano Regional, no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele é Co-fundador do Instituto Raízes em Movimento e Coordenador do Centro de Estudos, Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão (CEPEDOCA).
Acesse o site do CEPEDOCA aqui
Acesse o site do Raízes em Movimento aqui
Leandro Castro (Sankofa e A Rocinha Resiste)
Leandro Castro é um homem indígena, cearense e morador da Rocinha. É graduado e mestre em Serviço Social pela PUC-Rio. Ele também é coordenador de projetos do Museu Sankofa de Memória e História da Rocinha, produtor cultural, fundador e militante do coletivo de favela "A Rocinha Resiste" e Vice-presidente do Instituto Águas do Amanhã. Atua principalmente nos temas que envolvem memória social, favelas, mobilização política, movimentos sociais, questão urbana, assistência social, educação, primeira infância e políticas públicas.
Acesse o site do Museu Sankofa da Rocinha aqui
Acesse as redes do coletivo A Rocinha Resiste aqui
Hugo Oliveira (Galeria Providência)
Hugo Oliveira é um homem negro de 38 anos e morador do Morro da Providência. É Jornalista, mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutor em Comunicação pela mesma universidade. Atua com criação, implantação e desenvolvimento de projetos educativos, artísticos e culturais em politicas públicas, projetos sociais e instituições culturais. É Diretor Executivo da Galeria Providência, uma galeria de arte a céu aberto no Morro da Providência. Também é membro do Comitê Gestor do Cais do Valongo e pesquisador do Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Acesse as redes do coletivo Galeria Providência aqui
Douglas Helidoro (Conexões Periféricas)
Douglas Helidoro é um homem negro de 35 anos e morador de Rio das Pedras. Pedagogo e mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é integrante do coletivo Conexões Periféricas. O grupo foi organizado por Douglas em 2013 no período das manifestações, momento em que ele encontrou outros jovens de Rio das Pedras na rua e resolveu criar um grupo no Facebook chamado Ativismo em Rio das Pedras.
Nesse espaço divulgaram atividades e formações políticas por anos, e em 2018 organizaram o primeiro projeto enquanto um coletivo. Atualmente o grupo realiza articulação com uma escola, onde realizam oficinas de arte e cultura, bem como no espaço da ONG Semeando Amor. Além disso, o coletivo criou o Projetação, cineclubes com bate papos sobre o que foi assistido no final da sessão.[1]
Acesse as redes sociais do coletivo Conexões Periféricas aqui
Gisele Moura (Rede Favela Sustentável)
Gisele Moura é uma mulher negra, natural de Cajamar (cidade periférica de São Paulo), Técnica em Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharel em Ciência Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora da equipe de gestão da Rede Favela Sustentável. Seu principal tema de atuação é sustentabilidade.
Juliana Coutinho (Visão Coop)
Juliana Coutinho é uma mulher negra, historiadora e coordenadora de comunidade na Visão Coop, onde realiza relações públicas, advocacy, palestras, oficinas, produção cultural e memória ancestral na Baixada Fluminense. Juliana foi apresentadora do filme Filme Como Sobreviver ao Racismo Ambiental, produzido pela Visão Coop e dirigido por Fabrícia Sterce.
A Visão Coop é um laboratório cívico com base na Baixada Fluminense - RJ que se dedica a catalisar mudanças positivas na comunidade, com foco principal na criação de aplicativos e dinâmicas que geram impacto tangível nas periferias.
Acesse aqui o site da Visão Coop
Acesse aqui a página oficial do filme Como Sobreviver ao Racismo Ambiental
Vitor Mihessen (Casa Fluminense)
Vitor Mihessen é um homem branco, nascido em Realengo, bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente Vitor é coordenador geral da Casa Fluminense.
Acesse aqui o site da Casa Fluminense
Shirley Rosendo (Redes da Maré)
Shirley é moradora do Complexo da Maré, pedagoga, mestre em Educação e Políticas Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e atualmente coordena o setor de mobilização do Eixo de Segurança Pública e Acesso a Justiça da Redes da Maré.
Acesse aqui o site da Redes da Maré
Maria Ribeiro (data_labe)
Maria Ribeiro é uma mulher branca, de 22 anos, nascida no Ceará e moradora da favela Nova Holanda, localizada no Complexo da Maré. Tecnóloga em produção de eventos pela FAETEC Adolpho Bloch, produtora cultural pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, Maria trabalha com comunicação desde 2016, e atualmente é social mídia e mobilizadora territorial do CocôZap, projeto sobre saneamento básico do data_labe. Além disso, ela também é co-fundadora da coalizão O Clima é de Mudança e mapeadora popular do Mapa das Periferias.
Buba Aguiar (Fala Akari)
Buba Aguiar é uma mulher negra, moradora de Acari, patologista e Socióloga. Atua como comunicadora no coletivo Fala Akari, grupo defensor dos direitos da favela de Acari. Na pandemia Buba foi uma das responsáveis pela mobilização que arrecadou doações de alimentos e produziu materiais de conscientização sobre o corona vírus para a população.
Acesse as redes sociais do coletivo Fala Acari aqui
Gizele Martins (Frente de mobilização da Maré)
Gizele Martins é uma mulher branca e moradora do Morro do Timbau no Complexo da Maré. Comunicadora popular, é jornalista pela PUC-Rio, mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Gizele atua como comunicadora na Frente de mobilização da Maré e Dicionário de Favelas Marielle Franco, além de atuar na Comissão de Direitos Humanos da Alerj, fazendo atendimento a quem sofre violação de direitos.