Coletivos em ação contra coronavírus

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

A equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco apresenta um compilado de informações sobre o Novo Coronavírus nas favelas do Brasil. Reunindo pesquisas, reportagens, fotos, vídeos, comentários, artigos, ensaios e reflexões acadêmicas sobre os impactos do coronavírus na vida das favelas. No presente verbete, vamos reunir alguns dos coletivos que tem dedicado muito tempo e energia na articulação das ações de combate ao coronavírus nas favelas.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Confira também as outras iniciativas da nossa equipe clicando aqui

Favelas contra o coronavírus[editar | editar código-fonte]

Logo do projeto

 

O Coletivo Favelas contra o Coronavírus é uma iniciativa de diversos coletivos de comunicadores comunitários, que surge com o objetivo de trazer informações oficiais adaptadas à realidade de moradores de favelas, tirando dúvidas, combatendo notícias falsas, diminuindo assim o avanço do Coronavírus. Na página, podemos encontrar informes a partir das orientações do Ministério da Saúde e OMS, notícias sobre favelas e coronavírus e campanhas de solidariedade. 

Periferia contra o corona (Campanha)[editar | editar código-fonte]

A campanha reúne e visibiliza em suas redes sociais ações de todo o país no combate ao coronavírus. Além disso, promove debates entre ativistas das diferentes regiões. Foi lançada em abril de 2020. Algumas ações empreendidas pela campanha:   

Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Complexo do Alemão[editar | editar código-fonte]

Juntos pelo Complexo do Alemão (Coletivo)[editar | editar código-fonte]

Alemão 1.jpeg

Mais uma vez, unidos para defender as favelas, o coletivo centra forças no combate ao coronavírus. Seja recebendo doações ou destinando apoio aos moradores do Alemão, atua fortemente no território. Além disso, faz uma importante disputa das políticas públicas para a favela. Você pode conferir clicando aqui o manifesto feito sobre o tema.

Juntos pelo complexo do Alemão Collective[editar | editar código-fonte]

The Juntos pelo Complexo do Alemão collective is an union of existing groupsand leaders in Complexo do Alemão, founded in 2013, to monitor, communicate, pressure, demand and report issues relevant to the development of the Complexo. Once again, united to defend the favelas, the Collective focuses its forces on fighting the coronavirus. Whether receiving donations or providing support to the residents of Complexo do Alemão, it acts strongly in the territory. In addition, it makes important public policy disputes for the favela. You can check more info by clicking here.

Raízes em movimento[editar | editar código-fonte]

Instituto Raízes em Movimento é uma organização não governamental sediada no bairro do Complexo do Alemão e criada no ano de 2001. Desde então, tem como missão: a promoção do desenvolvimento humano, social e cultural do Complexo do Alemão, através da participação de atores locais como protagonistas dos processos.

EDUCAP[editar | editar código-fonte]

Durante a pandemia do COVID-19 muitas pessoas estão desempregadas ou impossibilitadas de trabalhar e, para sua segurança e de sua família, estão mantendo a recomendação de ficar em casa para evitar o contágio e a propagação do vírus. A EDUCAP possui aproximadamente 500 famílias em seu cadastro que precisam de ajuda e auxílio durante esse tempo que vivemos. Desenvolveu ações de apoio a partir de doações e arrecadações virtuais. Para saber mais, clique aqui.

Escola Quilombista Dandara de Palmares[editar | editar código-fonte]

A Escola Comunitária Quilombista Dandara de Palmares é uma organização autônoma do Complexo do Alemão gerida pelos moradores da favela que não recebe nenhum auxílio governamental ou privado. Em meio a crise da Covid-19, a Escola Dandara de Palmares viu a necessidade de continuar atendendo as famílias das crianças já cadastradas, 45 ao todo, e de expandir a sua atuação cadastrando mais 155 famílias da favela em condição de vulnerabilidade. Nossas ações são voltadas a distribuição de cestas básicas, kits de higiene, máscaras e galões de água. Para saber mais, clique aqui.

Gabinete de Crise do Alemão[editar | editar código-fonte]

No dia 17 de março, quando todo o Brasil ainda tinha muitas dúvidas sobre o novo Coronavírus, a ativista pela moradia no Complexo do Alemão, Camila Santos, convocou outros companheiros de luta para pensar e agir sobre o covid-19 nas favelas. Assim, nasceu o Gabinete de crise do Complexo do Alemão. Fazem parte desta equipe integrantes dos seguintes grupos: Coletivo Papo Reto, Mulheres em ação no Alemão e Voz das Comunidades.

Cavalcanti[editar | editar código-fonte]

Frente Cavalcanti contra Covid-19[editar | editar código-fonte]

Coletivo de moradores para promover ações para as favelas do Bairro de Cavalcanti, no Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19. Para saber mais, clique aqui.

Santa Cruz[editar | editar código-fonte]

B.A.S.E.[editar | editar código-fonte]

O projeto B.A.S.E. começou em 2018 no Condominio Coimbra em Santa Cruz, com o intuito de incentivar algumas crianças e jovens da região a continuarem/retomarem seus estudos e, no caso dos mais velhos, conseguir oportunidades de emprego com carteira assinada e cursos profissionalizantes para eles. Para saber mais, clique aqui

Santa Marta[editar | editar código-fonte]

Grupo ECO (Santa Marta)[editar | editar código-fonte]

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O Grupo Eco é uma organização que atua no Morro Santa Marta desde 1976. É uma entidade sem fins lucrativo de caráter educacional e cultural e destinada a promover e apoiar na Favela Santa Marta e, eventualmente, fora dela, atividades e iniciativas que visem o desenvolvimento humano integral das pessoas e da comunidade, com atenção especial às crianças, adolescentes e jovens, em busca da afirmação da dignidade da pessoa humana; do pleno exercício da cidadania; do fortalecimento da solidariedade comunitária participativa; contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade justa, livre e participativa.  

Eco Group [editar | editar código-fonte]

Eco Group is an organization that acts in Favela Santa Marta since 1976. It is a non-profit organization with a cultural and educational nature, meant to promote and support activities and initiatives that aims the full humane development of people. With special attention to children and adolescents in, and eventually out, of the Favela Santa Marta, always seeking human dignity; the full exercise of citizenship; strengthen community solidarity; contributing therefore to the construction of a fair, free and participatory society.

Sanitização do Santa Marta[editar | editar código-fonte]

Sanitização St Marta (11).jpeg

 

Nas últimas semanas, ações preventivas de desinfecção contra a propagação do novo coronavírus começaram a ser feitas em uma favela de Niterói, na Central do Brasil, nas barcas, no metrô e em áreas onde há maior circulação de pessoas na cidade do Rio de Janeiro.  Esse procedimento usado em vários países e no Brasil pode salvar vidas! Por que não usá-lo nas favelas?  

Defendemos que esse processo de sanitização seja realizado em todas as favelas! Mas quando será que o poder público vai desinfetar os becos e vielas do Santa Marta? Não podemos esperar! A luta contra o coronavírus é urgente!

Sanitization_of_Santa_Marta[editar | editar código-fonte]

In the last few weeks, preventive sanitization steps began to take place  in a favela in Niteroi, against the spread of the new coronavirus. Sanitization took place at Central do Brasil train station, in ferries, in subways and, more generally, in areas where there is greater movement of people in the city of Rio de Janeiro. This procedure, ] used in several countries and in Brazil, can definitely save lives! Why not use it in favelas?

We know  this sanitization process should be carried out in all favelas! But when will public health authorities take action and disinfect the blind alleys, and any other  alleyway of Santa Marta?

We can’t wait! The fight against coronavirus is urgent, and it’s now!

Tijuca[editar | editar código-fonte]

Ocupa Tijuca[editar | editar código-fonte]

O Ocupa Tijuca foi um coletivo criado em 18 de maio de 2019 com o objetivo de resistir à Reforma da Previdência. Mas logo tornou-se um instrumento de luta contra a onda conservadora que assola o país e de radicalização da democracia pela base. O Ocupa Tijuca é um instrumento de luta. ⁠O Ocupa Tijuca é um movimento social coletivo.⁠ Na Tijuca as famílias com mais necessidade moram nas favelas e comunidades. Sobrevivem com falta de saneamento básico, em espaços muito ocupados, com pouquíssimos recursos. Essa situação toda é muito agravada nessa crise. Vários pedidos de ajuda vão surgindo, como da Associação de Moradores do Salgueiro, assim como a da Indiana, da Igreja São Camilo, que está entregando doações pro Borel, e de um grupo de moradores do Morro da Formiga, que desenvolvem trabalhos na comunidade, como a horta Formiga Verde. Pela irresponsabilidade e falta de ação dos governos a ajuda é pouca e está demorando! Assim, decidimos criar uma vaquinha para coletar recursos e doar alimentos e materiais de limpeza e higiene. Nos comprometemos a prestar contas e enviar fotos de todas as entregas realizadas! Para saber mais, clique aqui

Manguinhos[editar | editar código-fonte]

Manguinhos Solidário[editar | editar código-fonte]

O Manguinhos Solidário é uma atuação de pessoas, militantes do território, que dão atendimento a favela mediante as demandas emergenciais que surgem no decorrer da vida, como por exemplo, as enchentes. Nesse grupo social se reúnem várias pessoas de coletivos, ongs, instituições, de diversas frentes de luta. Existe há seis anos e o seu intuito é de colaborar na luta da sobrevivência da população favelada de manguinhos. Durante a pandemia, arrecadou doações para atender as demandas de alimentos, remédios, renda, material de higiene pessoal, limpeza, entre outros tão necessários para os moradores da favela de Manguinhos. Para saber mais, clique aqui.

Jacarézinho[editar | editar código-fonte]

Jaca contra o corona[editar | editar código-fonte]

Em meio ao cenário de pandemia, quatro frentes que atuam na favela do Jacarezinho se uniram para pensar ações emergenciais de combate à proliferação do vírus e às consequências socioeconômicas geradas: o NICA (Núcleo Independente Comunitário de Aprendizagem) , formado por uma equipe de professores voluntários que trabalha a partir da educação popular democrática e emancipatória; O Jacaré Basquete , o qual visa oportunizar acesso para crianças e adolescentes através do esporte; o Jacaré Facilitador, o qual promove cursos de maquiagem, cabeleireiro e modelagem, fortalecendo as redes comunitárias, e as Residentes Multiprofissionais , vinculadas à Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira e articulado pelo LabJaca , laboratório de comunicação, produção de dados cidadã e formação no Jacarezinho. Para saber mais, clique aqui.

Costa Barros[editar | editar código-fonte]

Ong Visão Restaurar[editar | editar código-fonte]

  • Organização: Visão Restaurar, uma escolinha de futebol para jovens e crianças em Costa Barros, que está recebendo doações diretas de cestas básicas.
  • Doações: Os itens podem ser entregues em sua sede (Rua Maria José Mynssen, Conjunto Tom Jobim – Pavuna) e contribuições financeiras podem ser feitas entrando em contato com Felipe Rocha, pelo telefone (21) 979196583.

Para saber mais e doar, clique aqui.

Gamboa[editar | editar código-fonte]

Quilombo_da_Gamboa[editar | editar código-fonte]

Projeto Quilombo da Gamboa, é um projeto de moradia popular, organizado pela CMP,UMP E CHIQ DA SILVA, que busca dar visibilidade ao déficit habitacional na região portuária do Rio de Janeiro. Pediu ajudas para passar pelo período de coronavírus. Para saber mais, clique aqui.

Rocinha[editar | editar código-fonte]

A_Rocinha_Resiste[editar | editar código-fonte]

Imagem da campanha do coletivo

A Rocinha Resiste é uma rede mobilizadora formada por pessoas ligadas à Rocinha e que reúne saberes múltiplos. Sua proposta é, num diálogo aberto com outras favelas, debater ideias, criar conceitos e concretizar ações para a transformação da realidade deste território, levando em consideração seus problemas históricos e emergentes.

Babilônia[editar | editar código-fonte]

Babilônia Utopia[editar | editar código-fonte]

Babilonia Utopia - Logo.jpg

 

O coletivo se une para criar um espaço comunitário para sonhar utopias. A casa fica no Jardim da Babilônia com atendimento psicológico, a rádio comunitária Jambal FM, uma biblioteca comunitária, cineclube, aulas para adultos, idosos e crianças e curso de formação política. O financiamento é feito de forma colaborativa, a partir de arrecadação. 

Babilônia Utopia (Collective)[editar | editar código-fonte]

The collective was created as a community space to dream utopias, and it is hosted in a house located in the Babilônia garden (Jardim da Babilônia). The Babilônia Utopia collective provides services and space for the many crucial activities of the community, such as psychological assistance for residents, a community radio (Jambal FM), a community library, a cinema club, classes for adults, elderly and children and a political training course, amongst others. The project was founded as is supported in a collaborative way, by donations.

Guaratiba[editar | editar código-fonte]

Casa de Caridade Seara de Boiadeiro[editar | editar código-fonte]

A casa é uma ONG Religiosa sem fins lucrativos estabelecida legalmente com finalidade pública, filantrópica e religiosa. Na pandemia, arrecada doações para fortalecer as famílias em situação de vulnerabilidade na região de Guaratiba. Para saber mais, clique aqui.

Cidade de Deus[editar | editar código-fonte]

Frente_CDD_contra_o_COVID_19[editar | editar código-fonte]

Logo Frente CDD.jpg

 

Reunindo mais de 50 ativistas e organizações do território, a Frente CDD Contra o Covid 19 tem articulado ações de solidariedade e comunicação comunitária no território para combater a expansão do coronavírus na favela e possibilitar às famílias uma quarentena com dignidade. 

Cidade de Deus é a maior favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro e teve casos confirmados ainda em março. Com uma população muito precarizada, fica difícil seguir a risca as orientações de quarentena num primeiro momento, pois muitos moradores ganham seu sustento com ações cotidianas.

Assim, no primeiro momento, o objetivo da Frente foi arrecadar e distribuir itens de limpeza, higiene pessoal, alimentação e água para a população que mais precisa. Contudo, como os próprios voluntários apontam, apesar da mobilização da sociedade civil, há questões que não podem ser resolvidas sem que o Estado cumpra seu papel. No Brejo, uma das partes mais precarizadas da CDD, em geral, não há água encanada. Moradores costumam retirar água de um poço, ou dependem de doações. Para eles, é mais difícil cumprir a orientação de lavar as mãos para se proteger da contaminação pelo coronavírus.

CEACC[editar | editar código-fonte]

O Centro de Estudos e Ações Culturais e de Cidadania é uma instituição sem fins lucrativos sediada na Cidade de Deus, com o objetivo de promover o fortalecimento da cidadania local e a transformação social através de ações educativas, culturais e esportivas. A missão da instituição é participar em ações que possibilitem transformações sociais para promover e garantir os direitos das crianças, adolescentes e famílias da Cidade de Deus. Atua na CDD há mais de 20 anos, com crianças e adolescentes, bem como suas famílias. As principais atividades desenvolvidas são do campo da cultura, esporte, educação, pesquisa. Tem trabalhado na produção de conhecimento científico sobre a realidade da Cidade de Deus para orientar a atuação do CEACC e das redes, lutar por políticas públicas e monitorar a implementação das mesmas.

Coletivo CDD contra a COVID[editar | editar código-fonte]

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Em outubro de 2020 15 ONGs, membros do poder público, líderes comunitários e moradores que atuam na Cidade de Deus foram convidados a participar da construção de uma pesquisa sobre o impacto da pandemia de COVID-19 na Cidade de Deus executada pelo Coletivo de Pesquisa Construindo Juntos. Através de um fórum as lideranças expuseram o que seria mais relevante que a pesquisa abordasse sobre as consequências e impactos da pandemia na CDD. A partir dos resultados da pesquisa viu-se a necessidade de fundação de um coletivo que promovesse uma campanha de prevenção ao COVID-19, tendo em vista o agravamento da pandemia com a segunda onda.  

O Coletivo CDD contra a Covid foi composto por representantes de instituições governamentais e não governamentais, educadores, profissionais de saúde, assistentes sociais, artistas, pesquisadores, líderes religiosos entre muitos outros, totalizando hoje 58 membros efetivos.

O objetivo foi desenvolver uma grande campanha para motivar a população a se comprometer com as medidas preventivas contra a COVID-19.

Em março de 2021 foi planejada a campanha intitulada “CDD contra a COVID” com os seguintes encaminhamentos:

·        Um ato público na Praça principal (Julio Groten), no dia 27 de junho de 10 h às 12 h com a inauguração de um memorial criado pelo artista Nélio Fernando em homenagem as vítimas da COVID na Cidade de Deus.

·        Inauguração de um painel na principal praça da Cidade de Deus (Praça Júlio Groten) com os casos e óbitos por Covid-19 na comunidade e com o calendário vacinal. Era atualizado semanalmente para que a comunidade pudesse visualizar a realidade cotidiana da pandemia no território e assim adotasse as medidas preventivas para evitar aumento de casos e óbitos.

·        Cartazes virtuais de incentivo ao uso da máscara para divulgação nas redes

·        15 faixas foram afixadas em locais estratégicos da CDD com a frase “Com esta máscara eu te protejo e você me protege” (Executado)

·        4 faixas de agradecimento aos profissionais de saúde coma frase: “Aos profissionais da linha de frente uma palavra: Gratidão

·        Distribuição de 2 mil máscaras

·        Carro de som circulando com as mensagens de prevenção a Covid-19

·        Vídeos de lideranças da CDD com mensagens de prevenção ao Coronavírus

·        Criação de Stickers da campanha

·        Criação de uma página no facebook do Coletivo CDD onde foram postados vídeos e cartazes virtuais de incentivo ao uso da máscara.

·        Distribuição de cestas básicas

A campanha foi além das expectativas com cada vez mais pessoas e instituições aderindo ao movimento. Destaque para, praticamente, a totalidade das escolas municipais da CDD que aumentaram por sua conta o número de faixas com a mensagem “Com esta máscara eu te protejo e você me protege”.

Portanto com a adesão da rede municipal de ensino da CDD o número inicial de faixas passou de 15 para 51 no total, amplificando a campanha de prevenção ao Coronavírus. Mas a adesão de mais instituições e lideranças não se limitou a ampliação de faixas, mas também em relação aos cartazes virtuais. O cartaz trouxe uma mensagem ao incentivo ao uso de máscara e junto a mensagem imagens de lideranças da CDD usando máscara. Esta estratégia foi importante para legitimar a campanha já que estas lideranças, que emprestaram a sua imagem, gozavam e gozam de legitimidade e são referências na comunidade. Neste sentido a estas lideranças foram se somando outras como diretoras e professores das escolas municipais, artistas da CDD, líderes religiosos e gestores públicos dos órgãos estaduais e municipais amplificando a mensagem sobre a importância do uso de máscaras e outras medidas preventivas. Praticamente todos os atores e instituições sociais relevantes da CDD participaram da campanha.


Entidades participantes do Coletivo CDD contra a COVID em ordem alfabética.


ALFAZENDO

AMUNICOM

Associação de Moradores da Cidade de Deus

Associação Semente da Vida da Cidade de Deus – ASVI CDD

Bom Esporte CDD

Cadeira Solidária

Projeto Canelinhas

Casa de Cultura CDD

Casa de Santa Ana

CDD EM CENA

Centro de Estudos e Ações Culturais e de Cidadania - CEACC

Centro de Mulher Impulsionado para o Futuro - CMIF

Clínica da Família José Neves

CIEP João Batista dos Santos

Coletivo de Pesquisa Construindo Juntos

Coletivo Internacional de Ajuda Humanitária - CIAH

CRAS Elis Regina

Creche Municipal Margarida Gabinal

Distribuidores de Alegria

Drogaria Trifarma Pantanal 2

EDI Jardim do Amanhã

EDI Maria Beralda

Casa Emiliem Lacay

Escola Municipal Alphonsus Guimarães.

Escola Municipal Dorcelina Gomes da Costa

Escola Municipal Frederico Eyer

Escola Municipal Pedro Aleixo

Escola Municipal professora Dyla Sylvia de Sá

Farmanguinhos/Fiocruz

Igreja Maranatha

Igreja Anglicana CDD

Instituto Presbiteriano Álvaro Reis - INPAR

Nando - Rainha.

NUSAC QUILOMBO

Projeto Ginga Capoeirinha

Projeto SEMEAR

Raiz da Liberdade

Semear Plantando Sonhos Colhendo Resultados.

SESC Nacional

TAIDOKAN  - Curso de Artes Marciais

Trabalho Social Conjunto Itamar Franco


Facebook do Coletivo CDD contra a COVID

Maré[editar | editar código-fonte]

Frente_de_Mobilização_Maré[editar | editar código-fonte]

Frente Maré.png

 

A campanha "Coronavírus nas favelas", que começou no dia 19 de março como uma iniciativa de comunicadores comunitários da Maré, ao longo do tempo ganhou mais moradores e coletivos. O objetivo inicial era fomentar ações que levassem informação aos moradores das 16 comunidades da Maré, hoje formada por aproximadamente 140 mil pessoas, sobre a importância de se proteger, de garantir hábitos de higiene e respeitar o isolamento social. Agora somos a Frente de Mobilização da Maré. O nosso objetivo é não somente fomentar ações de comunicação dentro da comunidade, mas também conseguir viabilizar doações de produtos de higiene/limpeza e alimentos para serem distribuídos aos moradores durante esse período de crise.

Mobilization_Front_Maré[editar | editar código-fonte]

The "Coronavirus in the favelas" campaign started on March 19 as an initiative promoted by some community members from Maré, a complex of 16 favelas in the Northern area of Rio de Janeiro, with approximately 140.000 residents. Over time, more residents and associations joined the initiative. The initial objective was to promote actions that would provide information to the residents of the 16 communities on the importance of protecting themselves form Covid-19, of adopting hygiene procedures and respecting self-isolation. Now we are the Mobilization Front Maré. Our goal is not only to promote an alternative and local communication within Maré,  but also to facilitate the donation of sanitizin / cleaning products and food to be distributed to residents during this period of crisis.

Acari[editar | editar código-fonte]

Fala Akari (Coletivo)[editar | editar código-fonte]

Logo Fala Akari.jpg

Em meio a pandemia de Coronavírus e sem apoio do Estado, o coletivo está se mobilizando arrecadando doações de alimentos e produzindo faxias alertando a população sobre a COVID19.

Gardênia Azul[editar | editar código-fonte]

Coletivo_Favela_Vertical_-_Gardênia_Azul[editar | editar código-fonte]

Coletivo Favela Vertical é uma instituição que nasce da necessidade de mudança da realidade. O Gardênia Azul é uma comunidade localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ausência de políticas públicas voltadas aos moradores da comunidade acaba por prejudicar o acesso à cultura, educação e informação para manter o seu poderio financeiro, comercial e eleitoral.

Devido ao cenário apresentado, nosso objetivo é implementar uma mudança na realidade dos jovens que sofrem com a falta de acesso às questões educacionais, enquanto têm facilidade para questões de violência. A partir disso, nasceu o nosso Coletivo: pensando em mudar a vida de pessoas da comunidade, oferecendo o que é de direito a todos, que é a Educação.

Vila Kennedy[editar | editar código-fonte]

Gabinete_de_crise_da_Vila_Kennedy[editar | editar código-fonte]

Gabinete VK.jpg

Em caráter de emergência foi criado e começou a operar ontem o Gabinete de Crise da Vila Kennedy. Todos num só objetivo: o combate ao avanço da Covid19 na nossa comunidade. No Gabinete de Crise estão sendo traçadas estratégias que já começaram a ser implementadas, como o carro de som rodando a Vila Kennedy com informações; e a produção de faixas de alerta que estão sendo instaladas em pontos estratégicos.

Zona Oeste[editar | editar código-fonte]

Teia de Solidariedade da Zona Oeste[editar | editar código-fonte]

Mulheres organizadas em diferentes coletivas/os, organizações e instituições da Zona Oeste, e que historicamente lutam contras as desigualdades (raça/gênero/classe), lançam campanha para enfrentar as consequências da Pandemia (Covid-19). A Teia é uma poderosa articulação política de Coletivas, Coletivos e Instituições que atuam nos bairros de Campo Grande, Bangu, Santa Cruz, Sepetiba, Pedra de Guaratiba, Vargens, Gardênia, Quilombo do Camorim, Recreio e Jacarepaguá, gestada e gerida por mulheres e que visa diminuir a vulnerabilidade das famílias impactadas pela pandemia, mas também tecer ideias que fortaleçam a compreensão da assistência social, da moradia popular e da soberania alimentar como direitos. A solidariedade, a articulação política e o trabalho militante uniu mulheres da ZO e apoiadoras com o objetivo de socializar apoio material e informação às famílias que já se encontravam em vulnerabilidade social e que, com o avanço da pandemia na cidade, estão em situação de insegurança alimentar. Nos organizamos em um movimento coletivo a partir dos territórios da Zona Oeste e da atuação comunitária, mobilizando outras áreas da cidade, do Brasil e do mundo! Somos a Teia de Solidaridade Zona Oeste, uma articulação popular de enfrentamento dos impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 sobre a Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Para saber mais, clique aqui.

União Coletiva pela Zona Oeste[editar | editar código-fonte]

A União Coletiva Pela Zona Oeste é um movimento de união dos coletivos do eixo Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, na cidade do Rio de Janeiro que executa trabalhos de base e conscientização contra o CoronaVírus na região. Para saber mais, clique aqui.

Providência[editar | editar código-fonte]

Casa Amarela[editar | editar código-fonte]

  • O que é a ação? Distribuição de cestas básicas aos moradores do morro
  • Quem está organizando? Coletivo Casa Amarela Providência
  • Como ajudar? Transferência Bancária
    • Banco Bradesco
    • Agência: 0448
    • Conta: 12520-2 - Conta-Corrente
    • CNPJ: 25.144.594/0001-35
  • Para saber mais, clique aqui

SOS Providência[editar | editar código-fonte]

SOS Provi.png

Reunidos para apoiar os moradores da Zona Portuária do Rio de Janeiro, ativistas do Morro da Providência atuam coletando doações e implementando medidas contra a pandemia do covid-19.

Maracanã[editar | editar código-fonte]

Aldeia Maracanã[editar | editar código-fonte]

A Aldeia Maracanã é uma resistência indígena no Rio de Janeiro, ao lado do Estádio do Maracanã. É um espaço comunitário e de referência para o movimento indígena, onde foi implantada a Universidade Indígena Pluriétnica Aldeia Maracanã. Aqui afirmamos nossa identidade e estabelecemos uma ponte entre os nossos saberes ancestrais e a sociedade. Em nossas atividades estão práticas sagradas, rodas de maracá, aulas de língua, cultura, bioconstrução, plantio, tear, artes gráficas, mostras de cinema indígena, visitação regular de alunos de escolas e universidades, entre outras.

Para saber mais e doar, clique aqui.

Ilha do Governador[editar | editar código-fonte]

Ação Solidária Ilha contra a Covid-19[editar | editar código-fonte]

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O que é a ação? Ação do para arrecadar doações em dinheiro para a compra de alimentos e itens de higiene,  distribuídos nas favelas da Ilha do Governador. Para saber mais, clique aqui

Itaguaí[editar | editar código-fonte]

AMIGAS - Associação de Mulheres de Itaguaí Guerreiras e Articuladoras Sociais[editar | editar código-fonte]

  • O que é a ação: Distribuímos cestas básicas, roupas, calçados, água mineral, materiais de higiene e limpeza, álcool em gel, confeccionamos e distribuímos máscaras . Também estamos ajudando a população em situação de rua, fornecendo material de higiene e limpeza, máscaras e quentinhas, além de tentar fornecer hospedagem , para que saiam das ruas. Atuamos no município de Itaguaí, na Baixada Fluminense, RJ, na Rua Maria Matos Santiago 526 – Centro – CEP 23.815-450. Já distribuímos mais de 120 cestas básicas, e alcançamos mais de 3.000 pessoas e esperamos atender mais de 5.000 pessoas direta e indiretamente.
  • Para ajudar: Depósitos no Bradesco Agência 1310 Conta-corrente: 0007131-5 Titular: Anna Paula de A. Sales ( Presidente da AMIGAS ).
  • Para saber mais: E-mail : amigas.itaguai@gmail.com / Telefone: 21 98660-6686 / Página do Facebook. / Grupo do Facebook.

Duque de Caxias[editar | editar código-fonte]

Movimenta Caxias[editar | editar código-fonte]

O Movimenta Caxias é uma articulação comunitária, fundada em 2017, com objetivo de analisar a sociedade e buscar melhorias para cidade, com atuação espalhadas em diversos bairros e favelas da cidade de Duque de Caxias, município da baixada fluminense, no RJ. Desde o início da pandemia, o coletivo tem tocado um trabalho importante na cidade, em contato com dezenas de famílias. A organização entende que as favelas do município passarão por mais dificuldades, em razão da ausência do saneamento básico, desemprego, aumento de violência doméstica e outros efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Por isso, arrecada recursos financeiros para a compra de alimentos, itens de higiene e limpeza que serão entregues às famílias em situação de risco e vulnerabilidade social impactadas pela pandemia nas comunidades do Parque das Missões, Mangueirinha, Jardim Gramacho, Morro do Sapo, Corte oito, Pantanal, Parque Paulista, Santa Cruz da Serra, São Bento, Parque Fluminense, Vila Operária e outros, em Duque de Caxias (RJ). Para saber mais, clique aqui.

Ong Terra dos Homens[editar | editar código-fonte]

Associação Brasileira Terra dos Homens (Terra dos Homens) é uma organização sem fins lucrativos, fundada por Claudia Cabral, psicóloga atuante na área social desde 1977 e sensibilizada com o número de crianças afastadas de suas famílias, vivendo em abrigos. Durante a pandemia, realizou ações de compra de alimentos e kits de limpeza. Para saber mais, clique aqui

São Paulo[editar | editar código-fonte]

Paraisópolis[editar | editar código-fonte]

Paraisópolis é uma favela em São Paulo, no distrito de Vila Andrade, na Zona Sul paulistana. Sua população, aferida no Censo de 2010, era de 42 826 habitantes. Atualmente, estima-se que mais de 100 mil pessoas morem na localidade. Diante da pandemia do novo coronavírus, os moradores organizaram-se para garantir o mínimo de dignidade diante do problema que se apresentava, em ações que disputam, orientam e tensionam constantemente o poder público a se responsabilizar pelos moradores da região. Atualmente, a favela é um dos maiores exemplos de mobilização contra a pandemia. Ainda em abril, quando os casos começam a explodir na favela, as dificuldades surgiam em cada detalhe: a demora no socorro, as ruas estreitas da favela que limitavam o acesso de ambulâncias, o descaso do poder público... Assim, observamos as ações locais tentarem dar conta: seja treinando socorristas da comunidade, criando presidentes de cada rua, contratando ambulâncias para o local e muitas outras ações. Para conhecer melhor, clique aqui

Central de Movimentos Populares - CMP SP[editar | editar código-fonte]

A CMP é fruto de um processo histórico de resistência e dos movimentos sociais populares, em especial das lutas sociais dos anos 1980. Durante a pandemia, a CMP tem realizado ações de enfrentamento e denúncia contra os governos de SP e Federal na forma de conduzir a gestão diante da emergência sanitária. Para saber mais, clique aqui

Espírito Santo[editar | editar código-fonte]

Fraternidade Periférica Unida[editar | editar código-fonte]

Grupo formado por pessoas que acreditam na Ação Fraterna, nas transformações sociais e nos Direitos Humanos Universais. Estão presentes individualmente em inúmeros aparelhos públicos e privados, coletivos, fóruns, centrais sociais e associações ligadas a arte, cultura, música, ativismo, direito, saúde, juventude, mulheres e movimento negro. Na pandemia arrecadou doações para fortalecer famílias em situação de vulnerabilidade. Para saber mais, clique aqui

Distrito Federal[editar | editar código-fonte]

Rede_Urbana_de_Ações_Socioculturais_-_RUAS[editar | editar código-fonte]

Desde o início dos efeitos da pandemia no Brasil, temos atuado coletivamente em diversas frentes para amenizar os impactos da COVID-19 nas periferias do Distrito Federal. Partindo de ações de conscientização, contribuimos também com a distribuição de cestas básicas, produtos de higiene e pequenos auxílios que já impactaram mais de 3.000 famílias no Distrito Federal.

Com o seu apoio poderemos impactar centenas de famílias em situação de vulnerabilidade em variadas regiões periférias do Distrito Federal e entorno.

Compartilhe solidariedade. Clique aqui para doar!

Rio Grande do Sul[editar | editar código-fonte]

Frente Quilombola do Rio Grande do Sul[editar | editar código-fonte]

Fundada em 2011, a Frente é um espaço de articulação para acompanhamento da situação das comunidades quilombolas no RS. Formada por diversos ativistas e movimentos sociais da região, a Frente possui uma atuação há mais de 10 anos. A Frente desenvolve ações para o enfrentamento da pandemia nas comunidades quilombolas que atua. Tanto com arrecadações financeiras para doar alimentos, como com campanhas informativas. Para saber mais, clique aqui

Salvador[editar | editar código-fonte]

Comitê_Comunitário_Virtual_de_Monitoramento_das_Ações_de_Enfrentamento_da_COVID-19_nos_bairros_populares_de_Salvador[editar | editar código-fonte]

Considerando a realidade desigual de Salvador, Moradores (as) de bairros populares, membros de Associações de Moradores e Militantes dos Movimentos Sociais e Profissionais de Saúde, diante do cenário de falta de comando e propostas do governo federal, e despreocupação com o avanço rápido da transmissão do Coronavírus nas comunidades, a falta de recursos básicos como água tratada, álcool gel, a falta de informações e orientação mais confiáveis, adequadas à realidade cultural, social e econômica de nossa comunidades, resolvemos tomar a iniciativa de mobilizar e articular com outras comunidades, universidade e setores de Salvador para assumir um papel de maior protagonismo. Desse modo, buscamos levantar as necessidades e demandas dos bairros para os gestores, apoiar e monitorar as ações efetivas preconizadas pela OMS, defender a adoção entre nós das ações exitosas da China, Coreia, Venezuela e Cuba, e assegurar que recursos de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento cheguem as pessoas que precisarão em nossas comunidades, evitando assim, que as mortes atinjam desproporcionalmente a população negra e pobre de Salvador